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quinta-feira, outubro 31, 2013

A DISCRIMINAÇÃO DOS DIZIMISTAS

Igreja e Sociedade Eclesiástica.

Quem já não ficou por algum motivo sem dar seus Dízimos, uns por motivos de gastos de última hora, ou gastos essencialmente necessários.
Somos a favor dos Dízimos sim , lógico, mas não da forma errada que estão cobrando da igreja, e que não pode dizimar, são discriminados.
As inovações que estão entrando nas igrejas são espantosas. Poderíamos dizer que algumas são como heresias. Se a Bíblia é a nossa regra de fé e prática, então tudo que for acrescido à liturgia, sem respaldo bíblico, constitui-se em um gravíssimo erro. Fazem de tudo para arrecadar fundos, e a promessa de vitória para ao Dizimistas são as mais nobres, porém, as ameaças para quem não dão seus Dízimos são às vezes aterrorizantes. 
Citam como exemplo totalmente fora do contexto, a praga dos gafanhotos, que não tem nada a ver com os Dízimos para os dias atuais. Sem contar à vergonha que eles passam ao vivo, porque todos sabem quem são os Dizimistas, porque seus nomes constam na lista exposta no quadro de avisos, e lida no Caderno mensalmente no Culto de Ceia do Senhor.
Quando um membro da igreja por algum motivo deixa de levar seus Dízimos aos cofres da igreja, ele é taxado de ladrão em público e até nas reuniões de Obreiros. Para isso eles aplicam fora de contexto Malaquias 3:10. Mas se os ladrões não herdarão o Reino dos céus, os Dizimistas faltosos ficam preocupados com sua vida espiritual, e muitos acabam por sair da igreja por não ter condições de dar seus Dízimos, e por vergonha dos outros também.
Até parece que os dízimos estão atrelados a salvação. Isso lembra as indulgências. Quem diria que até igrejas idôneas apelam dessa forma, para levantar dinheiro para se manterem financeiramente. 
Elas não precisam apelar tanto, porque os Dízimos sao para manutenção da igreja, mas em algumas igrejas, infelizmente tais valores são destinados para outros fins.
E o mais interessante é que os líderes não querem saber se as pessoas estão passando por dificuldade financeira, eles simplesmente dizem que a pessoa não tem fé para darem seus Dízimos, mas ninguém vai até a casa destes Dizimistas discriminados para saberem se estão precisando de alguma ajuda.          Então, o Dizimista em falta sofre todo o tipo de discriminação, ele é deixado de lado e todos percebem seu abandono, não prega mais e não é muito bem visto para outras atividades. 
Estão fazendo barganha, que vergonha para os cristãos esse tipo de discriminação. 
Os Dizimistas fiéis como eles chamam assumem todos os postos da igreja. Principalmente se o Dízimo for maior, então ele é mais agradado do que os outros. Parece uma disputa quem dá o maior Dízimo sempre será o mais importante. Muitos irmãos estão insatisfeitos com esse tipo de comportamento que alguns pastores leigos vêm tomando. Até Ceia do Concerto inventaram, e só toma a Ceia quem for Dizimistas em dia. 
Onde é que vemos Cristo fazendo isso, ou Paulo, ou outros Apóstolos? Que apelação ridícula, que falta de o mínimo de conhecimento das Escrituras!
Ser a Bíblia diz para não fazer acepção de pessoas como fica essa situação quanto aos irmãos que não tem condições de dizimar?
O Caderno dos Dizimistas. 
Se não bastasse tanta pressão sobre os Dizimistas em falta, eles inventaram o Caderno dos Dizimistas, (discriminatório) porque quem paga os Dízimos seu nome aparece no Caderno e no papel fixado no quadro de avisos, conforme havíamos dito. Quais seriam os problemas que acarretariam esse procedimento por parte da igreja? Muitos! É interessante notar que eles sabem que estão fazendo errado. Eles estão fazendo isso de forma conscientemente, por que as reclamações são muitas, mas eles não ouvem. Os Dizimistas fiéis ainda olham com desconfiança para os irmãos em falta com seus Dízimos.
Vejamos os problemas que implicam essa atitude errada da igreja.
1. Quem autorizou que os nomes dos Dizimistas constassem nesse caderno, que base bíblica eles podem alegar para esse procedimento eclesiástico, ou mesmo civilmente?
2. Se a igreja não divulga suas entradas dos Dízimos, então porque expor em público os nomes dos Dizimistas em falta, isso é algo muito pessoal para ser exposto ao público.
3. O Culto de Ceia é usado para esse tipo vergonhoso expondo as pessoas ao vexame, e ao ridículo, além do mais, quem quiser sair mais cedo para não ouvir esse relatório é chamado atenção em público. Esse é outro tipo de constrangimento, e falta de ética de quem está dirigindo o culto. 
Está faltando Escola Teológica para esses irmãos, que inventam e vivem neste procedimento errado.
O Culto de Ceia não é para tratar dessas coisas, mas eles dizem que é Deus quem está mandando, e o Cristo da Ceia fica esquecido no meio das mensagens de cunho financeiro e de outros assuntos não pertinentes ao significado da Ceia do Senhor. 
Muitos veem essa atitude errada e não fazem nada para melhorar, a tendência é só piorar. Está na hora de nos preparamos porque Cristo está voltando! 
4. Por se tratar de discriminação e o nome dos que não aparecem nesse Caderno Vergonhoso, isso poderia provocar sérios problemas para a igreja. Quem inventou essa coisa antibíblica? Como ficam os nomes das pessoas envolvidas nesse escândalo, por que elas estão sendo vítimas desse procedimento consciente da parte dos líderes das igrejas envolvidas. Quem vai tomar providências já que isso está errado, expondo os irmãos ao vexame?
5. Onde está escrito nas Escrituras Sagradas esse procedimento? Então isso é ilegal.
Caros irmãos se continuarmos aceitando as inovações que estão invadindo nossas igrejas vai chegar um dia em que voltaremos às práticas das coisas passadas.
Esse fato discriminatório, só reiterando, nos reporta as indulgências que só se salvavam quem depositasse uma moedinha nos cofres da igreja romana. Hoje se forçarem mais um pouquinho vão dizer que quem não pagar os Dízimos também não entrará no Reino dos Céus. 
Quem diria que chegaríamos a esse retrocesso espiritual. Reflitam bastante, você por gentileza pode nos ajudar com seus comentários a favor ou contra. Deus te abençoe! 





                  

sexta-feira, outubro 25, 2013

Sermão Disparador Improvisado

Teologia Prática                                                 

Um dos maiores problemas da igreja cristã (pentecostal) no momento é a pregação. Basta trocar algumas palavras com os irmãos e logo se percebe a gravidade do problema. Está havendo um clima de insatisfação e ninguém ousa tomar providências sobre a questão das péssimas pregações que tem invadido os púlpitos das nossas igrejas.
Muitos pregadores leigos até pastores com curso de Teologia enfiam os pés pelas mãos com o intuito de agradar a igreja, e essa por sua vez retribui com glórias e aleluias sem perceber que o sermão está sento incompatível com as Escrituras, e o que se percebe é puro sensacionalismo, onde a reflexão não tem nenhum peso de bom senso.
Além do mais, esse tipo de sermão disparador improvisado é um dos mais perigosos, porque coloca as pessoas umas contra as outras. Se você nunca ouviu um sermão disparador de improviso preste mais atenção. Geralmente ele se mistura disfarçadamente com os textos bíblicos sugeridos, mas a intenção do pregador é soltar seus ataques, mas ele chama isso de exortação para a igreja.  
 Prof. Mestre Expedito Darcy da Silva.    
Chega à hora da pregação e chega também a hora semelhante à vingança, parece estranho, mas você certamente já ouviu coisa parecida, ou não?
Sermão disparador improvisado é isso mesmo, porque na maioria das vezes pode acontecer com o pregador utilizar esse tipo de pregação. É só observar alguns sermões e você logo irá perceber do que estamos falando. Pois bem, todas as vezes que alguém dispara seu sermão contra alguém pode ser por questão particular, ou pública, mas isso já aconteceu e pode infelizmente continuar acontecendo na Igreja. O púlpito é um lugar santo. Temos que usá-lo para edificação das pessoas e para dirigir mensagem de salvação aos que vão se entregar a Cristo.
Segundo Marinho esse sermão é chamado de sermão metralhadora, usado para disparar, machucar, ferir as pessoas e até pode matá-las espiritualmente. Geralmente esse sermão é contra um grupo de pessoas com ideias diferentes, contra a diretoria da igreja, contra uma pessoa pecadora ou, seu rival, pode ser também contra a congregação. Seja qual for a problemática em que o pregador esteja envolvido, o púlpito não é lugar para esse tipo de conduta.
Infelizmente é o momento oportuno para pregador, porque está escondido atrás do microfone, não precisa se preocupar em falar com a pessoa faltosa, ou descarregar seu desafeto contra alguém, porque do seu lugar no púlpito, ninguém vai refutá-lo.
Nesse momento oportuno o pregador dispara contra seu adversário com o pretexto de “chamar o pecado pelo nome”. Marinho continua dizendo que: Li num livro que as pessoas estão se afastando das igrejas pelo motivo de serem afligidas em alguns cultos por certos pregadores mal educados e cruéis. (MARINHO, 1999). Esse sermão além de ser inviável pode causar dissensões porque é considerado como um sermão de péssimo improviso e de mau gosto.
Atentemos para as palavras do apóstolo Paulo endereçado ao jovem pastor Timóteo. “Conjuro-te, pois, diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino, que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina”. (IITm. 4: 1, 2).

Antes de tudo, analise as pregações e tire suas conclusões. Estão pregando tudo menos a poderosa Palavra de Deus, cristocêntrica e profética. Se houver exceções são pouquíssimas!

sábado, outubro 19, 2013

O AMOR E A CRUZ

Poesia Cristã/Reflexão para a Vida
Prof. Mestre Expedito Darcy da Silva.
Pensando em Deus pensando em nós.
Amor! Seria possível mensurá-lo? Creio que não!
Poderíamos numa escala decrescente. Deus, Amor transcendente, indizível, mas na sua imanência contempla o abastado, o pobre e o desgraçado, o amor incondicional de Deus, que ama, por que na sua existência Ele é o Amor. O amor de Deus, não se explica, contempla-se.
É o Filho que brada na cruz, é o Pai que não ouve por que o amor do Pai processa-se na Sua morte, na morte do seu Amor, Cristo.
O Amor despiu-se da sua glória, viveu entre os piores malfeitores, mas o pior ato de desamor foi considerado entre os seus irmãos, um ato cruel foi ignorado, Ele foi deixado de lado sofreu o descaso do vitupério.
O Pai prova o seu amor no Filho, o Filho prova seu amor em você, em mim e em nós.
Não pedimos a morte de Cristo, nós nem sabíamos que Ele foi sentenciado à morte desde a fundação do mundo. Seu brado na cruz, ainda hoje ecoa em nossos ouvidos, mas o Pai o ignorou, foi preciso ver e sofrer a dor do seu Filho, eu ouvi, mas não posso revogar. Precisávamos que o Pai não o ouvisse, para que o Filho do seu sacrifício nos salvasse.
Naquela fria e rude cruz morreu um Homem experimentado na dor e no sofrimento. Enfrentou o que temos de pior dentro de nós: o desamor, o ódio, o rancor, mas o pior de tudo foi à amarga solidão dos seus. No balançar dos ombros de alguns Ele foi desprezado, sem amor e muito menos piedade.
Como muitos pensam. A cruz não foi somente símbolo de vexame e dor, mas de honra por uma das causas mais nobre, a sua, a minha a nossa salvação. Na Cruz morreu um por amor de muitos, valemos mais que o mundo inteiro, a cruz sabia disso e nada pode fazer, a não ser receber a honra da morte mais infame e desumana, sem nenhuma chance a sentença foi aplicada.
Cada um de nós merecia a sua cruz, mas Ele a assumiu por todos nós. Preferiu morrer sem nenhuma honra diante dos homens, no meio de homens marginalizados e também sentenciados assim como Ele foi.
Se fossemos artesãos faríamos uma cruz de ouro cravejada de diamantes e rubis, mas Ele não se achou digno de aceitá-la, era muita honra, muita glória, muito luxo, por que o amor verdadeiro se considera no esvaziar-se de todas as honras e de todas as glórias, que lhe são propostas. O amor não está baseado nos bens, mas na honra da humildade.
A verdadeira cruz do amor ofertou-se, pelo suplício, pela dor, pelo ódio dos que o mataram, na condição da mais baixa desumanidade, morte essa que foi abolida nos tribunais pela sua forma cruel e vergonhosa, ninguém se submeteria a ela com prazer em morrer como um ser considerado na mais baixa condição de um ser humano.
E a árvore? Sim e a árvore? Quem se preocupou com ela? Ninguém! A final, antes de tudo ela deu sua vida pela outra vida, ela precisava morrer, par mim e por você, para que todos nós tornássemos a nascer de novo.
Como tudo que Deus criou é belo, a árvore também era bela, linda, todos a admiravam, a sua copa abrigavam os homens do calor escaldante, os pássaros se aninhavam em seus ramos, constituíam suas famílias entre seus galhos, no alvorecer todos estavam postos sobres seus delicados galhos, e ofereciam a seu Criador os mais belos hinos, e a árvore juntamente com os pássaros, as borboletas e os insetos e todos os seus amiguinhos faziam parte daquela orquestra sinfônica.
Talvez aquela bela árvore não desse fruto, mas todos nós geramos frutos, uns maus, outros podres, outros secos, outros de justiça, outros estéreis.
Os frutos daquela árvore era a sua utilidade, quantas inutilidades sobre as árvores infrutíferas! O aquela árvore tinha de melhor ela sempre ofertava: frutos de amizade, do compartilhar, de estar juntos a todos que dela precisavam. Ela veio de Deus para todos e para nós, quanta utilidade minha querida árvore!
 Para os pássaros, para as borboletas azuis, para as formiguinhas que com muito carinho faziam suas cutículas, sua unhas eram as pequenas folhinhas cortadas pelos alicates das formiguinhas, quanta utilidade meu amor! Em fim Deus se alegrava com sua beleza, era para Deus sua árvore querida estimada, amada, à noite Deus aspirava ao soprar da brisa o seu doce perfume, entre os vaga-lumes que brilhavam suas luzes, que refletiam nas pequenas gotículas do orvalho que também se depositavam sobre si, que maravilha meu amor quanta utilidade minha querida!
A árvore não se ofereceu, nem sempre na vida temos as nossas melhores escolhas. Mas quando as escolhas provêm de Deus, assim como a árvore foi despida de toda sua honra e glória, resumindo-se apenas em um tronco inerte tombado no chão, a crueldade da serra, não teve piedade das famílias que dependiam dela. Meu Deus por que se permitiu que essa árvore tão linda, tão útil fosse resumida nesse desprezível tronco morto, inerte, quanta inutilidade desprezível tronco!
Das duas sentenças: Uma foi dita derruba-a! Derrubaram-na!
A segunda faça desse tronco quase inútil uma cruz como qualquer outra. Não a lustre, não a envernize, não lhe dê nenhum tratamento, simplesmente façam dela uma cruz. E fizeram dela a pior de todas as cruzes. Cruz de descaso, de vergonha, de infâmia, de solidão de dor, de morte.
Aquela que era admirada por Deus, pelos seres vivos do ecossistema, pelos homens, agora, ela simplesmente tornou-se um símbolo de vitupério. Ela não nos interessa mais, tornou-se aos nossos olhos o símbolo da inutilidade. Será?
Quando pensamos que somos inúteis, Deus reserva para nós um peso da sua glória, nos faz assentarmos entre os grandes e poderosos, nos dá um nome de honra: Mestre, filha, filho, serva, servo, amigo, amiga....
Às vezes somos despidos do que achamos que temos dado de melhor, mas não é bem assim que Deus nos vê. Nossos frutos tem que repercutir em harmonia de coração envolvido com a paz que excede a todo o entendimento.
A árvore foi arrancada do seu lugar, mas ao fincá-la numa cova fria, ela se posicionou como o instrumento que serviria para esmagar a cabeça da serpente. Que maravilha meu amor!
A morte da árvore, de um ser vivo que respirava e adorava o seu Criador, agora se tornou em um simples objeto frio sem vida. Deitaram-na sobre o chão, ela que sofrera a morte lentamente pelas serras e pelos machados, faltava-lhe provar os cravos, algo que penetraria nas profundezas do seu ser. Que sofrimento minha querida, quanta dor meu bem, quanta maldade meu amor!
Em fim chegou a hora! Deitaram a cruz no lugar mais baixo, o chão, dos que caem, dos que se rastejam, dos guerreiros feridos, dois vencidos, de todos os mortos! Fuja meu amor! Levanta lute não se entregue meu bem!
Naquela cruz fria, inerte foi deitado um grande Homem, suas costas estavam quentes pelas chibatadas dos carrascos, mas aquele calor delimitava-se em pecados, meus e seus. Uma multidão aglomerava-se ao derredor. Seus amigos viam-no de longe. Muitos são amigos de longe, nas horas que mais precisamos deles.
Na hora que Ele mais precisava de um abraço, davam-lhe açoites e cuspidas no rosto. A cruz era sua única amiga naquela dura hora.
Quantas vezes precisamos de um abraço, de um afago, e só recebemos chibatadas e cuspidas das línguas que sorvem e destilam venenos mortíferos! Há quantas inutilidades, quantas maldades daqueles que não nos abraçam e quer nos ver pelas costas, distantes de tudo e de todos.
Deitado sobre o madeiro seco estava o Cordeiro, e os cravos, essa era à hora da maior dor, o carrasco se posiciona com muito prazer de ver aquele grande Homem sofrer. Cada batida repercutia em um grande gemido. Que dor insuportável Filho querido, Papai te ama muito. Que obediência Filho meu!
Ao levantar a cruz, nela transpassado pelos cravos estava sobre Ele os nossos pecados. A multidão dos incultos gritava, o céu silenciou-se, e a natureza preparou-se para o pior momento. Pelo melhor momento a consumação de tudo.
A árvore se transformou em uma terrível cruz, e o Cordeiro transformou-se em o nosso Salvador.
As dores insuportáveis e o peso sobre a cruz era o fardo nosso de cada vida. Como nos acovardamos diante das coisas suportáveis, das coisas solucionáveis, das coisas que nos prendem, mas que podem nos matar. Quanta covardia meu amor!
Na sede Ele provou do amargo fel, do seu brado não foi atendido, mas da morte Ele triunfou.
Cristo nos disse: Está consumado – meus queridos, minhas queridas. Inclinou-se!
O céu se moveu, a natureza se prontificou, os covardes recuaram, os supostos amigos se aproximaram, os homens cruéis e frios de alma romperam-se em prantos e lamentos.
Deus estava entre nós e nós não o vimos, não o reconhecemos. Há se eu soubesse meu amor que Tu estavas entre nós eu tinha te amado mais, eu tinha te beijado mais, eu tinha te abraçado mais. Que inútil que eu fui meu amor, perdoa-me!
Quantas oportunidades nós perdemos de abraçar aqueles que nos amam, e muitas vezes choramos sobre seus corpos inertes. Vamos nos abraçar minha querida meu querido, pois a morte se aproxima a cada dia, a cada instante.
O Amor e a Cruz
Eles precisam caminhar juntos. Queremos o amor, mas não queremos nos submeter à cruz. O amor crucifica-se na autodoação, na entrega ao doador da vida, Deus. O amor não rejeita a cruz, submete-se ela.
O amor que se questiona, não é amor, o amor suporta a dor da cruz para cada dia. O amor recompensa-se no ato sublime frente ao Criador. Curva-se em dores, brada do alto da cruz, mas submete-se, entregar-se a dor, a morte, pelos seus, meus, pelos nossos pecados e ingratidões.
Somos partículas de dores, de desamores, porque rejeitamos as cruzes que nos foram propostas, para vivermos as nossas cruzes que idealizamos.
O Amor e a Cruz. Quem olha para os dois vê três. Quem olha para Deus vê um. Quem olha para Cristo vê o outro eu. E os três olham para nós e nos veem envoltos em tudo menos carregando a pequenina cruz, que nos foi ofertada.
Cristo nos disse: Tome a cada dia a sua cruz e siga-me. Quer seguir a Cristo? Vá as orações, aos congressos, aos cultos, as pregações, aos louvores, em todos os lugares possíveis para Deus, mas não se esqueça de levar em todos esses lugares a sua pequena cruz. Se não for assim! Que inutilidade meu bem!
O amor não se despe da cruz, assume-a.
Entre o Amor e a Cruz Cristo deve prevalecer
Por todos nós seu maior triunfo foi submeter
Por todos nós seu amor maior foi obedecer
Por todos se deixou sofrer
Por todos incondicionalmente realizou seu querer
Por todos nós seu destino foi morrer
Por todos pobres, ricos, bons e maus, deixou-se na sua morte seu eterno viver.
Sete palavras: Prevalecer, submeter, obedecer, sofrer, querer, morrer, viver.
Prevalecer: estar acima.
Submeter: estar à disposição.
Querer: a opção imposta.
Viver: alma que caminha.
Sofrer: Necessidade de quem ama.
Morrer: condição de viver. Eternidade com Cristo.







domingo, outubro 13, 2013

SANTIFICAÇÃO

Teologia Sistemática/Doutrina Bíblica.
A vida cristã precisa ser alimentada com santidade e vivência cotidiana santa aos pés do Senhor. Na oração sacerdotal Cristo fez menção à santificação ao dizer: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade”. (João 17: 17). A santificação é uma ação que se processa na vida do cristão, que tem seu princípio em Cristo o Verbo divino encarnado. No processo de santificação, devemos estar “olhando para Jesus, autor e consumador da fé,...”. Tudo que se faz para a santificação usando os meios coerentes como: jejuns, meditação nas Escrituras, orações e até algum tipo de voto, pode ser considerado, mas nada supera a Palavra de Deus para a nossa santificação. A Palavra de Deus deve ser prioridade em nossas vidas por que ela é. “Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho”. (Salmo 119: 105).
 Louis Berkhof
A. OS TERMOS ESCRITURÍSTICOS PARA A SANTIFICAÇÃO E SANTIDADE
1. Os termos do Antigo Testamento: A palavra do AT para “santificar” é gadash, um verbo que é usado no niphal e hithpa el. O substantivo correspondente ao verbo gadash é godesh, enquanto o adjetivo é gadoh.
As formas verbis são derivadas das nominais e adjetivas. O significado original dessas palavras é incerto. Alguns têm a opinião que a palavra gadash é relacionada com chadash, que significa brilhar. Isto estaria em harmonia com o aspecto qualitativo da ideia bíblica de santidade, nominalmente, aquela de pureza. Outros, com um maior grau de probabilidade, derivam a palavra da raiz gad, que significa “cortar”. Isto faria da ideia de separação a ideia original. A palavra indicaria, então, distância, separação ou majestade. Embora este significado das palavras das palavras “santificação” e “santidade” possa parecer inusitado para nós, ele é com toda a probabilidade a ideia fundamental expressa por elas. Diz Girdlestone:
“Os termos “santificação” e “santidade” são atualmente usados tão frequentemente para representarem qualidades morais e espirituais ou relação existente entre Deus e alguma pessoa ou coisa consagrada a Ele; apesar disso este parece ser o sentido real da palavra”. Igualmente, Cremer-Koegel chama atenção para o fato de que a ideia de separação é fundamental para a de santidade. “Heiligkeit ist ein verhaeltnisberiff”. Ao mesmo tempo é admitido que as duas ideias de santidade e separação não se confundem, não se absorvem mutuamente, mas a primeira até certo ponto serve para qualificar a última.
2. Os termos do Novo Testamento: a) O verbo hagiazo e seus vários significados. O verbo hagiazo é derivado de hagios, que como o hebraico gadosch expressa primariamente a ideia de separação. Ele é usado em vários sentidos diferentes, entretanto, em o Novo Testamento nós podemos distinguir os seguintes:
1) Ele é usado em um sentido mental de pessoas ou coisas, (Mt. 6: 9; Lc. 11: 2; IPd. 3: 15). Em tais casos significa “olhar um objeto como santo”, “atribuir santidade a ele”, ou “reconhecer sua santidade por palavra ou feito”.
2) Ele é empregado ocasionalmente em sentido ritual, isto é, no sentido de “separação de propósito ordinários para sagrados”, ou de “colocar à parte para certo ofício”, (Mt. 23: 17, 19; Jo.10: 36; IITm 2: 21).
3) Outra vez ele é usado para expressar aquela operação de Deus pela qualidade subjetiva de santidade, (Jo. 17: 17; At. 20: 32; 26: 18; ICo. 1: 2; ITs. 5: 23).
4) Finalmente, na Epístola aos Hebreus ele parece ser usado em sentido expiatório, e também no sentido que tem relação com dikaioo paulino, (Hb. 9: 13; 10: 10, 29; 13: 12).
b) Os adjetivos que expressam a ideia de santidade.
1) Hieros. A palavra que é usada menos e que também é menos expressiva é a palavra hieros. Ela é achada somente em (ICo. 9: 13; IITm. 3: 15), e aí se refere não a pessoas, mas a coisas. Ela não expressa excelência moral, mas expressa o caráter inviolável da coisa preferida, que provém de relação pela qual ela está para com Deus. Ela é melhor traduzida pela palavra portuguesa “sagrado”.
2) Hosios. A palavra hosios é de ocorrência mais frequente. Ela é achada em (At. 2: 27; 13: 34, 35; ITm. 2: 8; Tt. 1: 8; Hb. 7: 26; Ap. 15: 4, 16: 5) e não é aplicado somente a coisas mas também a Deus e a Cristo. Ela descreve uma pessoa ou coisa como livre de mancha ou maldade, ou mais ativamente (de pessoas) como cumprindo toda obrigação moral.
3) Hagnos. Apalavra hagnos ocorre em (IICo. 7: 11; 11: 2; Fp. 4: 8; ITm. 5: 22; Tg. 3: 17; IPd. 3: 2; IJo. 3: 3). A ideia fundamental da palavra parece ser a de liberdade da impureza e mancha em sentido ético.
4) Hagios. A palavra realmente característica do NT, entretanto, é hagios.
Seu primeiro sentido é primário é o de separação em consagração e devoção ao serviço de Deus. Com isso é relacionada à ideia do que é posto de lado do mundo para Deus, deve também separar-se a si mesmo da impureza do mundo e tomar parte da pureza de Deus. Isto explica o fato porque hagios rapidamente adquiriu um significado ético. A palavra não tem sempre o mesmo sentido no Novo Testamento. a) Ela é designada para designar uma relação oficial externa, um ser posto de lado dos propósitos ordinários para o serviço de Deus, como por exemplo, quando lemos dos “santos profetas”, (Lc. 1: 70), “santos apóstolos”, (Ef. 3: 5) e “santos homens de Deus” (IIPd. 1: 21). b) Mais frequentemente, entretanto, é empregado em um sentido ético para descrever a qualidade que é necessária para estar em íntima relação com Deus e serví-lo aceitavelmente (Ef. 1: 4; 5: 27; Cl. 1: 22; IPd. 1: 5, 16). Deve ter tido em mente que em se tratando de santificação nós usamos a palavra primariamente no último sentido. Quando falamos de santidade em conexão com santificação, temos em mente tanto uma relação externa como uma qualidade subjetiva interior.
c) Os substantivos que denotam santificação e santidade.  A palavra do NT para santificação é hagiasmos. Ela ocorre dez vezes, a saber: em (Rm. 6: 19-22; ICo. 1: 30; ITs. 4: 3, 4, 7; IITs. 2: 13; ITm. 2: 15; Hb. 12: 14; IPd. 1: 2). Embora ela denote purificação ética, inclui a ideia de separação, nominalmente, “a separação do espírito de tudo que é impuro e poluído, e uma renuncia dos pecados para os quais os desejos da carne e da mente nos conduzem”. Embora hagiasmos denote a obra de santificação, há duas outras palavras que descrevem o resultado do processo, nominalmente, hagiotes e hagiosume.  A primeira é achada em (ICo. 1: 30 e Hb. 12: 10, e a última em Rm. 1: 4 e IICo. 7: 1 e Its. 3: 13). Estas passagens mostram que a qualidade de santidade ou libertação da poluição e impureza é essencial a Deus, foi exibida por Jesus Cristo, e é comunicada ao cristão.
B. A IDEIA BÍBLICA DE SANTIDADE E SANTIFICAÇÃO
1. No Antigo Testamento: Na Escritura a qualidade de santidade á aplicada em primeiro lugar a Deus, e nessa aplicação a Ele sua ideia fundamental é de inacessibilidade (ou inaproximabilidade). E essa inacessibilidade é baseada no fato de que Deus é Divino e, portanto absolutamente distinto da criatura. Santidade neste sentido não é meramente um atributo a ser coordenado com outros em Deus. Antes, é algo que é a aplicação de todas as coisas que são achadas em Deus. Ele é santo em Sua graça tanto quanto em Sua justiça, em seu amor tanto quanto na sua ira. Falando estritamente, santidade torna-se um atributo somente em sentido ético mais remoto da palavra. O sentido ético do termo desenvolve o sentido de majestade. Este desenvolvimento começa com a ideia de que um ser pecador é mais intensamente consciente da majestade de Deus que um ser sem pecado. O pecador torna-se ciente de sua impureza como contra a majestosa pureza de Deus, cf. Isaías 6.
Assim a ideia de santidade como pureza majestosa ou sublimidade é tica foi desenvolvida. Esta pureza é um princípio ativo em Deus, que deve defender a si mesmo e prover sua honra. Isto explica o fato de que a santidade é representada na Escritura também como a luz da glória divina transformando-se em fogo devorador (Is. 5: 24; 10: 17; 33: 14, 15). Diante da santidade de Deus o homem sente-se somente insignificante, mas positivamente impuro e pecador, e como tal um objeto da ira de Deus. Deus revelou Sua santidade no AT de diferentes maneiras. Ele fez em terríveis julgamentos sobre os inimigos de Israel, (Êx. 15: 11, 12). Ele também o fez em separando para Si um povo, que Ele tomou do mundo, (Êx. 19: 4-6; Ez. 20: 39-44). Tomando este povo de um mundo impuro e sem Deus. Ele protestou contra aquele mundo e seu pecado. Ele fez isso repetidamente em poupando Seu povo infiel, porque Ele não queria que o mundo sem santidade se regozijasse sobre o que poderia considerar a falência de Sua obra, (Os. 11: 9).
C. NATUREZA DA SANTIFICAÇÃO
1. É uma obra sobrenatural de Deus: Alguns têm a noção errônea de que santificação consiste meramente no alongamento da nova vida, implantada na alma pela regeneração, de um modo persuasivo pela apresentação de motivos à vontade. Mas isto não é verdade. Ela consiste fundamentalmente e primariamente em uma operação divina na alma, pela qual a santa disposição nascida na regeneração é fortalecida e seus exercícios santos são incrementados.
É essencialmente uma obra de Deus, que até onde Ele emprega meios, o homem pode, e dele se espera, cooperar, pelo uso próprio desses meios. A Escritura claramente exibe o caráter sobrenatural de santificação de diferentes maneiras. Ela a descreve como uma obra de Deus (Its. 5: 23; Hb. 13: 20, 21), como um fruto da união da vida com Cristo (Jo. 15: 4; Gl. 2: 20; 4: 19; Ef. 4: 24), como uma obra que é forjada no homem de dentro e na qual por essa mesma razão não pode ser uma obra de homem (Ef. 3: 16; Cl. 1: 11), e fala de suas manifestações nas virtudes cristãs como obra do Espírito Santo (Gl. 5: 22).
Nunca deve ser representado como um processo meramente natural do desenvolvimento espiritual do homem, nem trazido ao plano de uma mera obra humana, como é feito em grande escala na teologia liberal moderna.
2. Ela consiste de duas partes.  As duas partes da santificação são representadas nas Escrituras como:
a) A mortificação do homem velho, o corpo do pecado.  Este termo escriturístico denota o ato de Deus pelo qual a poluição e corrupção da natureza humana resultante do pecado é gradualmente removida. É constantemente representada na Bíblia como a crucificação do velho homem, e á assim relacionada com a morte de Cristo na Cruz. O velho homem é natureza humana até onde ele é controlado pelo pecado (Rm. 6: 6; Gl. 5: 24). No contexto da passagem de Gálatas, Paulo contrasta as obras da carne e as obras do Espírito Santo, e diz: “E os que são de Cristo crucificaram a carne com suas paixões e concupiscências”. Isto significa que no vaso desses o Espírito Santo ganhou predominância.
b) A vivificação do novo homem, criado em Cristo Jesus para as boas obras. Enquanto a primeira parte da santificação é negativa em caráter, esta é positiva. E aquele ato de Deus pelo qual a santa disposição da alma é fortalecida, santos exercícios são aumentados, e assim um novo curso de vida é produzido e promovido. A velha estrutura do pecado é gradualmente arrancada, e uma nova estrutura de Deus é edificada em seu lugar. Estas duas partes da santificação não são sucessivas, mas contemporâneas. Graças a Deus, a construção gradual do novo edifício não precisa esperar até o que o velho seja completamente demolido. Se tivesse de esperar para isso, jamais poderia começar nesta vida. Com a dissolução gradual a do velho o novo vai aparecendo. É como a atmosfera de uma casa cheia de odores pestíforos. Conforme o ar viciado é posto para fora, o novo entra. Este lado positivo da santificação é constantemente chamado como “sendo ressuscitado junto com Cristo” (Rm. 6: 4, 5; Cl. 2: 12; 3: 1, 2). A nova vida para qual ela conduz é chamada “a vida em Deus”. (Rm. 6: 11; Gl. 2: 19).
D. O AUTOR E MEIOS DE SANTIFICAÇÃO
A santificação é uma obra do Deus trino, mas é atribuída mais particularmente ao Espírito Santo na Escritura. (Rm. 6: 11; 15: 16; IPd. 1: 2). É particularmente importante em nossos dias, com sua ênfase na necessidade de aproximar à Antropologia o estudo da Teologia e o seu chamado unilateral para servir o Reino de Deus, para enfatizar o fato de que Deus e não o homem é o autor da santificação.
1. A Palavra de Deus: Em oposição a qualquer mérito humano deve ser esclarecido que o meio principal usado pelo Espírito santo é a Palavra de Deus. A Escritura apresenta todas as condições objetivas para exercícios e atos santos. Ela ajuda a exercitar atividade espiritual induzindo e apresentando motivos, e dando direção a eles por proibições, exortações e exemplos (IPd. 1: 22; IIPd. 1: 4).
2. Direção providencial: As providências de Deus, tanto favoráveis como adversas, são constantemente poderosos meios de santificação. Em conexão com a operação do Espírito Santo através da Palavra, eles trabalham com nossa afeição e assim frequentemente aprofundam a impressão de verdade religiosa e forçam sua fixação. Deve-se ter em mente que a luz da revelação de Deus é necessária para interpretação de Sua direção providencial (Sl. 119: 71; Rm. 2: 4; Hb. 12: 10).
A santificação é usualmente um longo processo e nunca alcança perfeição nesta vida. Ao mesmo tempo pode haver casos na qual ela é completada em um tempo muito curto ou mesmo em um momento, como por exemplo, nos casos em que a regeneração e conversão são imediatamente seguidas pela morte temporal.
Portanto, a santificação pode ser definida como a graciosa e contínua operação do Espírito Santo, pela qual Ele livra o pecador justificado da poluição do pecado e renova sua natureza toda na imagem de Deus, e o prepara para realizar boas obras.


sábado, outubro 05, 2013

O SUICÍDIO E A OMISSÃO SOCIAL

Psicologia/Sociedade
Suicídio um assunto muito sério, porém, não é de interesse de ninguém publicá-lo, mas achei conveniente comentá-lo, porém, o espaço não é propício para considerá-lo com mais profundidade. Faremos apenas algumas considerações para conscientização sobre esse grave problema social. Primeiro, por que nós os cristãos somos omissos quanto ao fato do suicídio, que tem se repetido com certa frequência entre pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade.
A igreja não tem feito ou programado nada a favor de pessoas com forte quadro depressivo e com propensão ao suicídio. Precisamos acompanhar juntos aos especialistas da saúde pessoas com esse tipo grave de problema, às vezes só remédio não é o suficiente. Precisamos cuidar também da alma dos nossos irmãos. A igreja e a sociedade não podem se omitir de prestar mais cuidados aos pacientes que apresentem alto grau de depressão. Tanto as igrejas como a medicina precisam caminhar juntas nessa jornada. O médico, psicólogo, psiquiatra e os pastores precisam estar unidos para cuidar das pessoas enfermas, com alto risco de cometer suicídio. Cada um na sua função sem interferir na função do outro. O pastor após o contato como a pessoa com problema depressivo deve orar por ela, a seguir encaminhá-la o mais rápido possível ao profissional da saúde competente para cuidar dela com base na medicina.
Se você está passando por alguma situação difícil e aos seus olhos não vê solução, ou saída para o seu problema. Ainda dá tempo para você refletir nessas palavras de Jesus. “O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância”. (João10: 10). O diabo quer roubar sua vida física e também a sua vida espiritual.
Se teu fardo está pesado, ou quase insuportável Jesus tem uma alternativa para você: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma”. (Mateus 11: 28, 29). A morte premeditada não é solução para nenhum tipo de sofrimento, apenas uma das piores saída sem volta.
Quantas pessoas, até mesmo alguns crentes, em algum período de dificuldades não usaram essas expressões: Tenho vontade de morrer, essa vida é um inferno, não aguento mais essa vida! Deus leva-me desse mundo. Essa atitude com esse tipo de pensamento não provêm de Deus. Cuidado!
Por John White (As Máscaras da Melancolia).
“Para o que está entre os vivos há esperança: porque mais vale um cão vivo do que um leão morto”. (Eclesiastes 9: 4).
Viver não basta, é preciso viver bem. O homem sábio, portanto, vive o melhor que pode, não o mais tempo possível... Ele sempre há de pensar na vida em termos de qualidade, não em quantidade... Morrer cedo ou tarde não significa nada, morrer bem sim... Mesmo que seja verdade que havendo vida há esperança, a vida não deve ser comprada a qualquer preço. (Sêneca).
“Há certos assuntos sobre os quais costumamos falar frequentemente em tom de brincadeira,” escreve Karl Menninger, “como se quiséssemos evitar a necessidade de discuti-los seriamente. O suicídio é um deles. Tão grande é o tabu acerca do suicídio, que algumas pessoas nem pronunciam a palavra, alguns jornais não imprimem notícias referente a ele, até mesmo os cientistas têm evitado o assunto em termos de pesquisa”.
Já ouvi centenas, talvez milhares de sermões, mas nunca ouvi nenhum sobre o suicídio. Tudo o que eu consigo lembrar é algum comentário depreciativo, ocasional, colocando o suicídio entre os males da sociedade que nos rodeia.
As Escrituras dizem pouco sobre o suicídio. Descrevem apenas quatro, e um possível quinto, todos sem comentários. O suicídio de Judas Iscariotes, por exemplo: Depois de jogar as trinta moedas de prata sobre o pavimento do templo, diante do sumo sacerdote e dos anciãos, também se enforcou. (Mateus 27: 3-5).
O suicídio tem sido qualificado como homicídio próprio. Durante centenas de anos as vítimas do suicídio não foram sepultadas em cemitérios cristãos.
Vamos admitir que o suicídio, além de ser trágico, também é pecado. Vamos aceitar que a vida é um dom precioso de Deus e que a questão da vida e da morte pertence ao seu Autor. Vamos olhar para aqueles que tiram a sua própria vida com a mesma compaixão de Jesus, olhando para todos os pecadores. Na verdade, alguns suicidas pedem mais compaixão do que outros pecadores.
A cada minuto, de cada dia, alguém no Ocidente morre por sua própria mão. Os números reais de suicídios ou tentativas de suicídio aumentam a cada ano. É um problema que os cristãos têm totalmente ignorado, mas ao qual deveríamos estar ansiosos em ajudar.
Um dos Dez mandamentos está escrito: “Não matarás” (Êxodo 20: 13). Isto quer dizer que tirar a vida do seu próximo é contra o mandamento de Deus, levando-se em conta o suicídio, torna-se um homicídio contra a própria vida. No Livro do Apocalipse diz que os “homicidas” não entrarão na cidade celestial. (Apocalipse 22: 15).
A morte de Cristo não pode ser considerada vã e nem uma utopia, mas ela foi real com propósitos definidos. Resgatar os perdidos sem vida feliz e sem paz verdadeira. Cristo foi humilhado, cuspido, esbofeteado, rejeitado até mesmo entre seus irmãos. Mesmo inocente foi sentenciado à morte de cruz. Passou pelo pior tipo de morte entre os malfeitores, mas triunfou sobre ela e ressuscitou para nos dar vida e paz. Experimente mudar de vida! Experimente Cristo!
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3: 16). Decida-se por Cristo!

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sábado, setembro 28, 2013

O LÍDER E A MÍSTICA DO FRACASSO

Liderança Cristã/Igreja
Quem de nós já viu, ou ouviu um líder cristão (pentecostal) demonstrar: insegurança, fraqueza, desânimo, pedir oração para os irmãos, qualquer tipo de ajuda, ou conselhos? É raro depararmos com esse quadro. Os líderes são como homens autossuficientes, que suportam sozinhos o fardo pesado da responsabilidade do pastoreio. E o que é pior, eles não compartilham nada com seus pastores auxiliares, muito menos com suas ovelhas. Eles são como os super – heróis vencem tudo, menos a fadiga dos vencidos pelos seus individualismos, eles têm medo do fracasso. O resultado negativo na vida desses líderes é levar a vida ansiosa, irritada, nervosa e por fim deprimidos sem que ninguém saiba. Segundo uma estatística, mais de noventa por cento da liderança da maior igreja pentecostal do Brasil sofre de algum tipo de depressão, e o que é pior eles não se tratam vão até as últimas consequências, e quem sofre com isso? A família e a igreja, que serve para receber a descarga de mau humor. Imaginem a mensagem desses líderes às vezes involuntariamente, ou por ignorância torturam a igreja com suas “pregações”.
Os líderes demonstram o que não são. Fortes, inteligentes, soberanos e convincentes.
Um dos problemas de insatisfação no Ministério Pastoral entre outros motivos é a do líder que precisa trabalhar para sobreviver, e a igreja sofre pela falta de boa liderança e de bons sermões. O líder que trabalha para se manter, não tem condições e tempo disponível para preparar suas mensagens. Infelizmente as mensagens de improvisos estão fazendo a igreja sofrer com sermões baratos, sem vida e sem conteúdo bíblico. Neste caso, o fracasso não é só do pastor, mas da igreja também. Estamos sujeitos ao fracasso, porém eles podem servir para nos amadurecer, ou para nos mostrar que não somos tão perfeitos, como alguns pensam que são. Precisamos rever nossos conceitos, ou lideramos com amor e responsabilidades, ou deixamos para quem realmente sabe fazer com amor deixando de lado sentimentos espúrios por posições, cargos e valores efêmeros.
Sigamos o exemplo de Cristo: “Eu sou o bom Pastor: o bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas”. (João 10: 11). Nós pastores precisamos aprender mais com Cristo. Precisamos deixar de lado os nossos problemas, e não descontar sobre a família e muito menos sobre a Igreja de Cristo. Quem nunca fracassou na vida? Alguns sinônimos do fracasso é o insucesso, perda ruína. Quem já não passou por algum desses problemas?
As nossas ovelhas precisam ser alimentadas de fato com muito amor, carinho e acima de tudo com a pregação da Palavra de Deus, e não com as nossas palavras frias e sem vida. Se porventura, você fracassar levante sua cabeça e lute não desista jamais.
Por Víctor Manuel Fernández.
É possível passarmos por situações desconfortantes, mesmo sendo um líder de sucesso, isso faz parte do processo de Deus operado em nós através das provações, porém, às vezes, não entendemos esse processo necessário e doloroso.
Penso que, não importa, qual seja a nossa função ou cargo eclesiástico, estamos sujeitos a certos tipos de fracasso, às vezes ele pode fazer-nos amadurecer e consequentemente isso poderá repercutir em graça para o nosso futuro progresso espiritual como ser humano.
Mesmo sabendo pela fé que a dor e o fracasso possam gerar em nós fertilidade, contudo, esse processo não nos isenta da dor. Precisamos classificá-la de outra forma, dando outro sentido para ela. Existe algo mais promissor que fertilidade: Concretiza-se a experiência de amor e um grande acontecimento de salvação.  
Precisamos superar os momentos de cansaço cético que não elimina os terríveis momentos de desconforto da alma sofrida, mas por sentimento promissor de que a experiência da dor de um eu humilhado e desiludido pelo fracasso.
 A imitação de Jesus, que é também uma misteriosa associação ao seu ministério, às vezes implica experiências pouco gratificantes, mas que não deixam de serem experiências de amor. Porque na encarnação Deus se fez solidário conosco, abaixando-se até as profundezas da condição humana. Deus experimentou em seu Filho tudo o que é implicado pelo humano: ele quis conhecer o cansaço, a depressão, a desilusão, a angustia, o temor, a solidão. O cristão também participa dessas experiências humanas e passa por fases de aridez, de tédio, de acidez, de cansaço, de desconsolo, de fracasso. Nessas ocasiões ele também desce até as profundezas escuras da existência humana e pode chegar a experimentar uma intensa união com Jesus em sua solidariedade com o ser humano “até que doa”. Desse modo, comungando, em sua intimidade, com o mais áspero dos sentimentos humanos, ele se fez mais que nunca irmão dos outros.
Não podemos negar que certas ocasiões de fracasso e fraqueza são indesejáveis para nossa autoestima, e assim podemos correr sérios riscos de entrarmos em depressão, isolando-nos e negligenciando. Precisamos também nesses momentos de desconforto, aprendermos a amar, na ocasião do fracasso, com isso aprendemos a estar nos braços do Pai, que tocados pela sua graça, encontramos refúgio e consolo, para que também possamos consolar os outros. As palavras maravilhosas a seguir podem exprimir o que foi dito.
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados de Deus. Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também a nossa consolação sobeja por meio de Cristo. Mas, se somos atribulados, é para vossa consolação e salvação; ou, se somos consolados, para vossa consolação é, a qual se opera, suportando com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos.” (II Co. 1: 3-6).
Se não fosse a ação da graça de Deus, tudo isso não seria possível. Na verdade somente pela ação da graça que, entrando nas profundezas de nossas motivações e de nossas forças, têm condições de aniquilar nosso ceticismo e nosso desânimo enfermiço.

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domingo, setembro 22, 2013

DEBATE OU POLÊMICA?

OLHAR GREGO

Filosofia 

Aprendi a conviver com os livros desde criança, graças a Deus, as minhas leituras nunca foram em vão. De autodidata em Teologia hoje me sinto realizado ao passar pela Universidade e algumas Faculdades. A Filosofia sempre esteve comigo. Abriu minha mente para a reflexão e a crítica, algo tão escasso na sociedade e no pentecostalismo da América do Sul.
A Filosofia entre outras disciplinas, que nos ajudam a usar o bom senso e quando isso acontece gera confronto de ideias opostos aos manipulados pelas classes dominantes, que tem o ignorante como seu escravo. O sábio questiona, o ignorante concorda. (Expedito).
Vivemos dias parecidos com os tempos das indulgências, em que as pobres almas pagavam por um suposto benefício divino, tempo da ignorância. Os tempos negros das trevas eclesiais de alguns segmentos religiosos também favoreceram a ignorância por imposição a manter distância ao acesso a Filosofia. Criaram cristãos robotizados, como se fossem comandados por controles remotos. Limitaram o acesso às informações que iriam contribuir para um povo cristão mais sábio e desenvolvido culturalmente, sem querer generalizar, mas temos poucos exemplos.
Muitos desses líderes diziam a Teologia é do diabo, e a Filosofia também não de Deus. Esqueceram que o rei Salomão foi o maior Teólogo e Filósofo de todos os tempos. Escreveu Provérbios, Cantares e Eclesiastes. Cristo fez uma comparação Salomão dizendo: “A rainha do meio-dia se levantará no dia do juízo com esta geração, e a condenará; porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. Eis aqui quem é mais do que Salomão”. (Mateus 12: 42). Cristo valorizou e apoiou a atitude da rainha por ouvir a sabedoria de Salomão. Cristo valorizou a rainha e também o douto Salomão.
Ainda que não sejamos filósofos por formação, todavia, somos condicionados ao saber filosófico, mesmo que seja um simples diálogo com alguém estamos filosofando.
Espero que gostem desse texto. Boa leitura!
                                                                                   Renato Janine Ribeiro (Ciência & Vida, 2011).
A Filosofia nasce, segundo muitos, com diálogos de Platão, tendo Sócrates como personagem. O primeiro grande filósofo – Sócrates – não escreveu nada, só falou, dialogou. Entre os séculos 16 e 18, vários autores escreveram diálogos filosóficos – Galileu, Barkeley, Hobbes, Rosseau – mas não tinham a veia socrática. Geralmente, só expõem ideias. O diálogo socrático ou platônico é mais que isso. É uma experiência de seres humanos crescendo intelectual e espiritualmente, e de cidadãos pensando em conjunto. Não se limita a expor a “verdade”, mas coloca dúvidas – e cria uma comunidade de pensantes.
Decadência?
Curioso que em nosso tempo, tão livre, em que até se pode falar contra a divindade (o que os democráticos gregos proibiam), o debate tenha perdido o vigor. Mas se discute tanto hoje em dia! A boa notícia, para quem gosta de Filosofia, é que ela voltou à moda.
Foi desprezada nos anos negros da ditadura, mas, há pelo menos vinte anos, tornou a ser cultivada. Um grande nome contribuiu para essa mudança no Brasil: Adauto Novaes, que em cerca de trinta seminários (e livros) colocou nossos professores de Filosofia a pensar questões candentes e a dizê-las em público.
A má notícia é que a divulgação mais extensa da Filosofia acompanha um gosto pela polêmica, nem intelectual nem filosófico. Polêmica vem da palavra polemos. “guerra”. Polemistas vão à batalha. Cada um se aferra a suas posições e tenta destruir o outro. O guerreiro, além de querer e precisar matar o inimigo, não deve recuar nem negociar. Negociações são coisas de civil e às vezes vistas, pelos militares, como traição.
É possível pensar assim como se guerreia? Nietzsche falava em filosofar a marteladas. Ele chocava talvez guerreasse. Mas há pensamentos quando não ocorre o risco de mudar de opinião? O polemista, tão comum hoje no Brasil, é uma caricatura do debatedor. Repete sempre o mesmo.
Pensar
“E sempre zombei de todo filósofo que não zombou de si mesmo”: também é Nietzsche, no começo da Gaia ciência.  O pensador se dispõe a rever suas ideias. Pode ter prazer em debates, mas seu compromisso não é com uma ideia só. É com o movimento do pensar, sempre livre. Ele está acima da fácil glória de vencer sem convencer.
Por que nossos acadêmicos mais polemizam do que debatem? Fazem caricatura da posição alheia. Atacam o outro, atribuindo-lhe o que ele não disse. Isso preocupa. Nosso país ainda é pobre em Filosofia. Faz mais história dela do que, propriamente, Filosofia. Mas como filosofar se em vez do debate civil, na praça pública, aonde os atenienses iam desarmados, porque contava só a palavra, temos a guerra, a língua ferina, a palavra como arma?
Construir a sociedade
A ágora é coisa de civis, de civilizados. Supõe uma redução dos conflitos. Eles existem, mas nas palavras. O laço social cresce quando as pessoas confiam umas nas outras. Para isso, precisamos ter um quadro de leis a que obedeçamos, mas que nos deixem ampla liberdade para discutir. Falta-nos debate. Temos muita histeria, pouca discussão de verdade. Talvez, no fundo, falta ainda em nosso país o prazer de pensar. Porque, quando se gosta de pensar, não importa quem ganhe: o bom é discutir, é poder mudar de ideia. (grifo meu).
“Os homens usam palavras para ofender os outros; pois, vendo que a natureza armou as criaturas vivas, umas com garras, outras com chifres e outras ainda com patas para ferir um inimigo, é mero abuso da linguagem feri-lo com a língua”. Hobbes, Leviatã, 1651, cap.4.
Os motivos em que se acredita
Apesar da importância que possa haver em conhecer os autênticos motivos que guiaram até hoje as ações humanas, talvez seja mais importante ainda, para quem procura o conhecimento, saber qual crença está ligada a este ou aquele motivo, quero dizer, conhecer o que a humanidade supôs e imaginou até o presente como sendo a verdadeira alavanca de seus atos. “De fato, a felicidade e a miséria interior dos homens vieram-lhe de sua crença neste ou naquele motivo – e não naquilo que foi motivo verdadeiro!” (grifo meu) Este tem apenas um interesse secundário – (Nietzsche – A Gaia Ciência).
“O polemista comum hoje no Brasil, é uma caricatura do debatedor. Repete sempre o mesmo”.

Até a próxima postagem se Deus quiser.

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